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Alumni da Faculdade de Economia: Esperança Bias propõe seguro agrícola

A Presidente da Assembleia da República, Dra. Esperança Bias, defendeu a melhoria das formas de financiamento à agricultura nacional, uma vez que os agricultores queixam-se de dificuldades no acesso ao crédito. Bias sublinha que há uma ideia por parte do sector financeiro, segundo a qual, o retorno do investimento não compensa porque o risco é elevado e que só pode ser mitigado pela implementação de um seguro agrícola e por uma melhor gestão.Bias considera ser crucial investir na agricultura, para que a dependência em relação às exportações não comprometa ou condicione a segurança alimentar, o combate a desnutrição crónica e se adie o processo de dinamização da indústria transformadora de produtos agrícolas, bem como a promoção de mais emprego em toda a cadeia de valor.Todavia, devido a sua localização geográfica, o país tem sido ciclicamente assolado por eventos extremos, incluíndo ciclones, cheias, inundações e descargas atmosféricas, que devastam os campos agrícolas provocando avultados prejuízos a economia e aos agricultores. Esperança Bias frisou que uma das razões do aumento da despesa pública tem que ver com a reconstrução das infraestruturas públicas destruídas pelas cheias e inundações, pelo que, apela a Universidade Eduardo Mondlane a divulgar e promover estudos científicos, propondo modelos de financiamento de projectos de criação de resiliência, buscando experiências de outros países que enfrentam ou enfrentaram problemas de vulnerabilidade.Na ocasião, a antiga estudante da Faculdade de Economia apontou a industrialização como condição sine qua non para o crescimento da economia, um salto inevitável para que o país evolua para o estatuto de nação de rendimento médio.Para que Moçambique atinga um patamar económico elevado é imprescindível adoptar novas dinâmicas no processo da industrialização com a criação de uma rede de micro, pequenas e médias empresas dedicadas a transformação da matéria-prima nacional.Segundo a nossa Alumni, o país já experimentou vários programas para promover a industrialização e, hoje, conta com o programa “Industrializar Moçambique” que visa priorizar o aproveitamento das nossas matérias-primas de forma a serem transformadas no país. “Espera-se que a industrialização contribua para promover uma profunda mudança do sector produtivo nacional”.A Dra. Esperança Bias falava, esta Quintafeira (27/06), aos estudantes da Faculdade de Economia, na condição de antiga estudante daquela unidade. A dirigente partilhou o seu percurso de vida e sua experiência profissional na companhia de outros dois antigos estudantes, nomeadamente, a Dra. Miquelina Menezes, antiga PCA do Fundo Nacional de Energia (FUNAE) e o Prof. Doutor José Tomo, antigo PCA do Instituto Nacional do Turismo.Os dois antigos estudantes daquela Faculdade onde actualmente se encontram a leccionar partilharam as várias etapas das suas vidas, tendo encorajado aos estudantes a não desistirem da formação, apesar das dificuldades.

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UEM exalta Papel dos Alumni no crescimento da instituição

O Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, destaca o apoio da comunidade Alumni em equipamentos para laboratórios, furos de água e bolsas de estudo como exemplo de acções de boa-vontade desenvolvidas pelos antigos estudantes. Manuel Guilherme Júnior reuniu-se, no início da semana, com a comunidade Alumni da Universidade, numa iniciativa que visava reconhecer o contributo dos antigos estudantes no desenvolvimento de iniciativas que contribuem para o crescimento contínuo da instituição.“A comunidade de graduados de uma universidade constitui uma das maiores riquezas da instituição, um reservatório de saber e de valores e, por via disso, constitui uma entidade imprescindível para a transferência e consolidação do legado institucional, de diversas formas”, começou por dizer o Magnífico Reitor, para, depois, apelar aos antigos graduados a contribuirem na transmissão de experiências aos mais novos, como um legado de patriotismo e cidadania responsável que, no seu entendimento, estiveram na base do pensamento do Doutor Eduardo Chivambo Mondlane.Manuel Guilherme Júnior acrescentou que os antigos estudantes são os primeiros embaixadores da Universidade e fazem, no decurso de sua actividade do dia-a-dia, uma gigante publicidade sobre a qualidade da instituição, valores e os compromissos da missão e visão institucional: “Vós sóis o baluarte da nossa pujança como instituição de ensino superior e juntos cultivamos os mais nobres valores da sociedade tanto fora da UEM, como dentro, através de palestras educadoras e inspiradoras para os actuais estudantes, como têm feito habitualmente nos vários eventos da Instituição”.Por seu turno, os Alumni partilharam as suas experiências académica e profissional, alertando aos estudantes mais novos que procurassem formas de deixar o seu legado na Universidade, através de iniciativas que contribuem para o crescimento da instituição e do país em geral.“Temos que repensar, por exemplo, de que forma podemos buscar soluções para resolvermos problemas económicos do nosso país, porque as universidades são centros de mudança”, defendeu o antigo estudante da UEM e actual PCA da Bolsa de Valores de Moçambique, Dr. Salimo Valá.Na mesma linha do pensamento, a Engª. Sílvia Artur Mendes, também Embaixadora da comunidade Alumni, afirmou que, como engenheira ambiental, tem a responsabilidade de educar a comunidade, explicando como pode minimizar o impacto ambiental no exercício de actividades profissionais.O encontro contou com presença de alguns dirigentes moçambicanos que fazem parte da Comunidade Alumni da Universidade, com destaque para as Presidentes da Assembleia da República e do Conselho Constitucional, Esperança Bias e Lúcia Ribeiro, respectivamente.

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Alumni da UEM é campeão africano

Chama-se Nazir Salé, e Nelito, para a tribo do basquetebol. É o homem que acaba de conduzir o Clube Ferroviário de Maputo à conquista da Taça dos Clubes Campeões de África em basquetebol sénior feminino, depois da vitória diante do Al Ahly do Egipto (81-72). É terceira para o Ferroviário e a quarta taça de Nelito ao leme de uma equipa moçambicana. Inédito, a nível do continente africano!Nelito conquistou, pela primeira vez, o título de campeão africano pelo Grupo Desportivo de Maputo, em 2007, em pleno Pavilhão do Maxaquene, em Maputo. No ano seguinte, em Nairobi, Quénia, conquistou o bicampeonato africano. Depois, em 2012, em Abidjan, Costa do Marfim, o “senhor dos anéis” fez história ao levar a extinta Liga Muçulmana à conquista do certame. Antes, em 2009, foi medalha de bronze no Benin, e em 2010, Vice-campeã africano, na Tunísia. A quarta conquista africana chega de Dakar, no Senegal. Não haveria melhor maneira de celebrar os 39 anos de treinador de baquetebol, numa jornada repleta de sucessos, iniciada em 1982, na cidade de Pemba, como monitor de mini- basquete no Clube Desportivo de Pemba.Na sua vasta folha de serviços, constam clubes como Ferroviário da Beira (2016 -2019), Interclube de Luanda (2015 – 2016), Liga Desportiva de Maputo (2011 – 2014), Grupo Desportivo Maputo (2002 – 2011) e Clube dos Desportos da Maxaquene (1989 – 2000). Em clubes nacionais, tem no seu espólio 14 títulos de campeão nacional, para além de se ter sagrado campeão pelo Inter Clube de Angola.Com a selecção nacional, Nelito foi vice-campeão africano em 2013, levando Moçambique pela única vez a um mundial de séniores. Duas vezes campeão africano da zona VI, em 2004 e 2006; e medalha de ouro nos Jogos da Lusofonia, em Goa – India, 2014.Nazir Salé é docente de Educação Física e Gestor Desportivo, diplomado pela Universidade Pedagógica de Moçambique. É treinador de Grau III, diplomado pela Federação Portuguesa de Basquetebol e Master em matérias de Coaching pela Euroleague Basketball Institute. É também Instrutor da FIBA WABC de nível 2. Único em Moçambique, na Zona IV e a nível de África, compõe o grupo de somente dois instrutores de nível 2. Em julho de 2024, tornou-se Experto Universitário en Procoach Baloncesto Nível Profissional, pela Universidade Católica San António de Múrcia (UCAM). Em Outubro de 2024, fechou mais um mestrado no Ramo de Treino Desportivo, pela Escola Superior de Ciências do Desporto (ESCIDE), da Universidade Eduardo Mondlane.

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